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ST RHINO AI 0006

ST RHINO AI 0006

Os rinocerontes são grandes mamíferos perissodáctilos (ungulados de dedos ímpares) da família Rhinocerontidae, que ocorrem na África e na Ásia. Atualmente, existem cinco espécies distribuídas em quatro gêneros. Duas ocorrem na África, o rinoceronte-branco (Ceratotherium simum) e o rinoceronte-negro (Diceros bicornis); e três ocorrem na Ásia, o rinoceronte-de-sumatra (Dicerorhinus sumatrensis), o rinoceronte-de-java (Rhinoceros sondaicus) e o rinoceronte-indiano (Rhinoceros unicornis).

Vivem geralmente isolados, em savanas ou florestas onde possam encontrar água diariamente. São especialmente protegidos na África, por fazerem parte do grupo Em geral, os rinocerontes africanos são mais agressivos que os asiáticos; enquanto as espécies asiáticas lutam com as presas, os africanos usam os cornos para furar o abdómen dos adversários. Os rinocerontes africanos alimentam-se pastando no solo, enquanto os asiáticos mais frequentemente comem folhas. Todas as espécies são mais ativas à noite e de manhã cedo, passando o dia descansando nas zonas mais protegidas das florestas. Os rinocerontes podem dormir de pé ou deitados e gostam muito de se banhar em poças de lama ou no leito arenoso dos rios. São especialistas em abrir trilhas no mato, penetrando nele à força. As fêmeas atingem a maturidade sexual aos seis anos e os machos aos dez anos de idade. Durante o período de acasalamento, o macho dominante, usualmente solitário, permanece com a fêmea respetiva durante o período de uma a três semanas. Existe um ritual de acasalamento, onde durante o acasalamento o par faz perseguições um ao outro, entrecruzam os cornos e emitem sons um ao outro. Após acasalar-se, a fêmea abandona o território do macho. dos cinco grandes mamíferos selvagens de grande porte mais difíceis de serem caçados pelo homem, sendo então uma das grandes atrações turísticas do continente. Contudo, a caça furtiva continua afetando as populações de rinocerontes.Os rinocerontes adultos não tem predadores se não o homem. Os filhotes podem ser vítimas de leões, tigres e hienas se houver uma oportunidade favorável para estes. Todas as espécies de rinocerontes se encontram ameaçadas de extinção, devido ao facto de serem pouco férteis — cada fêmea só tem uma cria de dois em dois anos — e, portanto, muito vulneráveis à caça, além de sofrerem pela destruição do seu habitat. Eles têm sido caçados extensivamente porque praticamente todas as suas partes são usadas na medicina tradicional asiática. A parte mais valiosa é o corno, que tem sido usado como afrodisíaco, para curar febres, para cabos de adagas no Iêmen e em Oman, ou para preparar uma poção que supostamente permite a deteção de venenos. Todos os rinocerontes são listados pela CITES em algum grau de risco de extinção. Estima-se que haja em torno de 12 000 animais no mundo. Todas as espécies são protegidas por leis locais. A nenhuma de suas espécies é garantido um número seguro. Em 2016 haviam apenas 63 indivíduos de rinoceronte-de-java. A espécie menos ameaçada é o rinoceronte-branco. As campanhas de proteção aos rinocerontes datam da década de 70, mas o declínio das espécies tem sido dramático. Acordos do CITES proíbem o comércio de produtos derivados do rinoceronte, mas a caça e o comércio ilegal continuam. Os rinocerontes são perissodáctilos, ao qual constituem os ungulados com dedos ímpares, grupo que também inclui as antas e os cavalos.[2] A família foi descrita por John Edward Gray, em 1821.  Os ancestrais dos rinocerontes remontam ao Eoceno, da família Hyracodontidae, sendo o gênero Hyrachyus, da América do Norte e Eurásia o provável ancestral dos rinocerontes e das antas.[2] Era um animal de pequeno porte e sem cornos. Essa família também apresentava animais de porte grande, sendo o Paraceratherium, do Oligoceno, o maior mamífero terrestre conhecido. Além dessa família, conhecida por "rinocerontes-cursoriais", havia a família Amynodontidae, que eram os "rinocerontes-aquáticos". Essas famílias prosperaram no começo do Eoceno e somente no fim dessa época e início do Oligoceno, que a família Rhinocerontidae (os "rinocerontes-verdadeiros") passou a ter mais importância.[2] Eventualmente, essas três família são agrupadas em uma superfamília, Rhinocerotoidea. Foram descobertos fósseis de rinocerontes do Eoceno superior (há 33 a 40 milhões de anos) e eram abundantes na América do Norte, Europa e África desde o Mioceno até ao Pleistoceno. Muitas espécies viviam nas pradarias e na tundra boreal e, ao contrário das espécies atuais, tinham uma espessa cobertura de pêlos. As mais antigas linhagens de rinocerontes africanos e euro-asiáticos se separaram há cerca de 16 milhões de anos.[3] Uma destas espécies, Coelodonta antiquitatis (o rinoceronte lanudo), é representada claramente em pinturas rupestres. Uma família próxima dos rinocerontes atuais, Hyracodontidae, incluía o maior mamífero terrestre conhecido pela ciência, o Indricotherium, que possivelmente atingia uma altura de até 5,4 m (média de 4,75 m) do ombro ao solo, era capaz de alimentar-se de vegetais alcançados a até 8 m acima do solo e podia provavelmente pesar até 18 toneladas, ou seja, cerca de 2,5 vezes o peso de um elefante africano atual (considerando-se machos de ambas as espécies).

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