ST PÃO DE ACUCAR MAMUTE 0006
O mamute é um animal extinto que pertenceu ao gênero Mammuthus e à família Elephantidae incluída nos proboscídeos. Tal como os elefantes, estes animais apresentavam tromba e presas de marfim encurvadas, que podiam atingir cinco metros de comprimento, mas tinham o corpo coberto de pelo. Estes animais extinguiram-se há apenas 5.600 anos e foram muito comuns no Paleolítico, onde foram uma fonte importante de alimentação do homem da Pré-história.
Os mamutes viviam na África, Europa, Norte da Ásia e América do Norte em climas temperados e frios. Já foram, no entanto, encontrados vestígios destes animais na América do Sul, como por exemplo, marcas de dentes. Estes animais extinguiram-se provavelmente devido às alterações climáticas do fim da Idade do Gelo. Descobertas mostram também que o ser humano teve papel fundamental sobre a extinção dos mamutes. A descoberta mostra que o ser humano da Idade da Pedra caçava mamutes para obtenção de comida e vestimentas e que usava seus ossos e couro para fabricação de casas.
Na Sibéria, descobriram-se restos congelados de mamutes em excelente estado de conservação, como tutanos, peles com pelo e até sangue em estado líquido. Esta descoberta permitiu se fazer estudos genéticos e averiguar que este gênero é mais próximo do elefante asiático (Elephas) que do africano (Loxodonta). Atualmente especula-se sobre a possibilidade de clonar o DNA destes fósseis e fazer reviver a espécie (especialmente o mamute lanoso). A intenção é inserir estes animais clonados numa reserva natural, chamada Parque Pleistoceno, na Rússia, na região siberiana, porém não só o mamute será revivido, como também, outras espécies de animais que agora estão extintas e tinham vivido nesse mesmo local, tendo estas a chance de serem revividas.ão normal, do continente, que foi extinta há 10.000 anos. A variedade do Alasca viveu até há 3750 anos, enquanto que os da Ilha Wrangel estima-se terem vivido até há 1700 anos, com a sua extinção se devendo a interação humana.
Os mamutes eram animais gigantes: um exemplo é o mamute do rio Songhua, que podia alcançar entre 4,70 até 5,00 metros de altura e pesar entre 15 e 20 toneladas, tendo sido a maior espécie de mamute, e o maior mamífero terrestre ao lado do indricotherium. Esse tamanho todo tinha o objetivo de proteger o animal: os mamutes continentais adultos saudáveis não tinham um predador a altura por causa de sua força e tamanho, só quando estavam doentes, velhos, machucados ou presos em algum lugar, como atolados na neve, esses animais ficavam vulneráveis. Fora isso, só filhotes sem a proteção da manada se tornavam presas fáceis.
Mas nem todos os mamutes eram grandes: mamutes que viviam em ilhas eram bem menores, como por exemplo as quatro espécies pigméias descobertas até hoje, Mamute-Pigmeu ou Mamute-das-Ilhas-do-Canal (Mammuthus exilis) que tinha apenas 1,72 de altura e 760 kg, Mamute-Anão-da-Sardenha (Mammuthus lamarmorae) que tinha 1,50 de altura e 800 kg, a menor de todas o Mamute-de-Creta (Mammuthus creticus) que tinha apenas 1,10 de altura e 310 kg, e uma espécie pouco conhecida o Mamute-Anão-das-ilhas-Ryukyu (Mammuthus sp.), praticamente não se sabe nada sobre essa espécie, pois vivia em algumas das Ilhas Ryukyu no Japão, os mamutes da Ilha Wrangel (Mammuthus primigenius vrangeliensis), foram cerca de 65% menores que seu ancestral do continente, e atingiram esse tamanho em apenas 5.000 anos de evolução.[3] Que em altura eram até menores que o ser humano, mas em peso e em força eles eram maiores, a causa para essas espécies terem alcançados tamanho tão pequenos comparando-as com as espécies do continente, pode ser explicado pelo nanismo insular, que nada mais é que por causa das ilhas fornecerem pouco espaço e pouco alimento, tende a ter uma seleção natural entre esses animais, por exemplo: muitos dos animais a chegar as ilhas tendem a morrer, pela falta de alimento e de espaço, apenas os animais menores sobrevivem e ao longo das gerações vão produzindo animais cada vez menores até se adaptarem ao novo ambiente.
Possivelmente nas Ilhas do Mediterrâneo, mais especificamente nas ilhas do arquipélago de Malta e na ilha da Sicília, houve uma outra espécie de mamute anão, o Elefante-Anão-de-Falconer (Palaeoloxodon falconeri), que tinha uma altura de 80 cm a 1,30 m, e pesava de 100 a 170 kg, mas como visto ainda está incluída no gênero Palaeoloxodon, portanto assim sendo um elefante, já outros paleontólogos discordam disso, e defendem que essa espécie deveria ser incluída no gênero Mammuthus, ficando assim com o titulo de menor mamute que já viveu.
Origem e evolução
Um mamute no Museu Nacional d'Abruzzo, na Itália.
Hoje em dia, existem três espécies de elefante: o elefante-africano-da savana (Loxodonta africana), elefante-africano-da-floresta (Loxodonta cyclotis) e o elefante-asiático (Elephas maximus), que é a espécie atual mais próxima do gênero Mammuthus, isso porque o gênero Loxodonta e o Mammuthus se divergiram mais cedo, já o Elephas e o Mammuthus se divergiram mais tarde.