top of page
FD SARDINHA 0009

FD SARDINHA 0009

As sardinhas ou manjuas são peixes da família Clupeidae, aparentados com os arenques. Geralmente de pequenas dimensões (10–15 cm de comprimento), caracterizam-se por possuírem apenas uma barbatana dorsal sem espinhos, ausência de espinhos na barbatana anal, caudal bifurcada e boca sem dentes e de maxila curta, com as escamas ventrais em forma de escudo.

São peixes pelágicos que formam, frequentemente, grandes cardumes e que alimentam importantes pescarias. Apresentam, distribuído em seu sistema sanguíneo, um importante lipídio: o ômega-3, que se julga ser um "protetor" do coração. As sardinhas alimentam-se de plâncton.

As "sardinhas" de lata que se encontram nos supermercados podem ser de espécies variadas, desde sardinhas do género Sardina (as verdadeiras sardinhas) até arenques. O tamanho dos animais enlatados varia conforme a espécie. Sardinhas enlatadas de boa qualidade devem ter a cabeça e as guelras removidas antes de serem embaladas[4] Também podem ser evisceradas antes do embale (tipicamente as variedades maiores). Se não forem evisceradas elas devem estar livres de comida não digerida ou fezes[4] (isto é feito tendo o peixe vivo dentro de um tanque o tempo suficiente para que o seu sistema digestivo se esvazie por si mesmo). Elas podem ser enlatadas em óleo ou em algum tipo de molho. As sardinhas assadas são um prato tradicional na cozinha portuguesa.

A sardinha capturada na costa portuguesa é a única espécie de peixe em toda a Península Ibérica a obter a certificação de qualidade, como resposta às preocupações sobre a sustentabilidade dos recursos. O certificado de pescado ambientalmente certificado. A sardinha portuguesa é pescada legalmente por quase meia centena em média de embarcações em todo país.

Para além de ser consumida fresca, a sardinha é também uma matéria-prima extremamente importante para a indústria conserveira. Portugal possui uma longa tradição na produção de conservas de sardinha, sendo a primeira fábrica desta natureza estabelecida no seu território em finais do século XIX. Durante a primeira metade do século XX, esta indústria conheceu uma grande expansão, devido à sua subsidiariedade em relação à indústria de guerra[5]. Durante o período correspondente à II Guerra Mundial, Portugal transformou-se no principal produtor mundial de conservas de sardinha, primando pela qualidade dos seus produtos.

A certificação é uma mais-valia para toda a fileira de pesca e em particular para a indústria conserveira, que exporta quase 50% da sua produção. As normas internacionais caminham para a certificação de todo o pescado, sendo a etiquetagem ecológica um nicho de mercado importante. A sardinha é pescada pela frota do cerco, uma arte amiga do ambiente, por não ser agressiva para outras espécies. Esta certificação é uma oportunidade para toda a fileira da sardinha, no sentido em que vai deixar de pensar na sobrevivência e vão passar a pensar e planear a sua actividade com base na sustentabilidade e durabilidade do recurso.

A certificação traz mais informação ao consumidor, quer do produto fresco quer do congelado, por forma a ser valorizado o preço de venda, aumentando a rentabilidade de toda a fileira. Para o segmento da produção a certificação não vem trazer mudanças a faina, nem vai obrigar a investimentos nas embarcações.

    R$400,00Preço
    Quantidade
    TRUQUE.gif
    ANIMACAO LOGO FAS m.gif

    GALERIA&LOJA
    FOTOGRAFIA 3D AI ILUSTRAÇÃO

    Firefly DRINKS-DRINKS 88908.png
    micmad_00.gif


    PROIBIDO  O uso de qualquer imagem sem autorização do autor, Levindo Carneiro
     

    bottom of page