ANIMAL 119
Os camelos (Camelus) constituem um género de ungulados artiodáctilos (com um par de dedos de apoio em cada pata) que contém duas espécies: o camelo-árabe, camelo-doméstico ou dromedário [1] (Camelus dromedarius), de uma corcova, e o camelo-bactriano (Camelus bactrianus), de duas corcovas.[2] Ambos são nativos de áreas secas e desérticas da Ásia. Ambas as espécies são domesticadas, fornecendo leite e carne para consumo humano, e são animais de tração. Humanos têm domesticado camelos há milhares de anos.
O nome camelo vem do grego kamelos a partir do hebraico ou fenício gāmāl, camelo , possivelmente a partir de uma raiz que significa suportar ou carregar (relacionado com o árabe jamala). Espécies extintas do gênero foram o Camelus hesternus, Camelus gigas e Camelus sivalensis.
Os camelos são aparentados (possuem a mesma família) a quatro espécies de mamíferos sul-americanos: a lhama, a alpaca, o guanaco e a vicunha.
As evidências fósseis indicam que os ancestrais dos camelos modernos evoluíram na América do Norte durante o período Paleogeno, os Camelops, e depois se espalhou para vários lugares da Ásia e Norte da África. Povos antigos da Somália, os Punts, domesticaram primeiros camelos muito antes de 2000 a.C..[5]